Base Manoel Alves Ribeiro (MAR)
Partido Comunista Brasileiro
Florianópolis/SC.

No caminho da reconstrução

Por Solana López, da Comissão Política do Partido Comunista da Argentina (PCA)


XIV Congresso do Partido Comunista Brasileiro. A autora da nota, que representou o nosso Partido no Congresso e descreve os aspectos importantes do debate no Rio de Janeiro.



Entre 9 e 12 de outubro, no Rio de Janeiro, foi realizado o XIV Congresso Nacional do Partido Comunista Brasileiro, chamado de Reconstrução Revolucionária. Contou com a presença de delegações internacionais da América Latina, Europa e também do Líbano e Palestina. O Congresso promoveu um seminário internacional para tratar de questões prementes aos revolucionários, como a ação belicista e de contra-ofensiva do império no mundo, bem como a crise internacional do capitalismo e do momento auspicioso que vive agora o movimento popular na América Latina com os processos abertos de libertação.


Na conferência foi significativa a participação de outras forças do campo da esquerda e popular no Brasil, como o MST, Consulta Popular, Corrente Comunista Luis Carlos Prestes (com a qual desenvolve franca discussão para unificação), PSol e no campo sindical, a Intersindical.

 

O PCB, como afirma o título do seu Congresso, há alguns anos, está em reconstrução, é um partido com uma história muito importante e uma cultura política que tem muito valor no movimento revolucionário no Brasil, os camaradas do PCB estão determinados a ser parte integrante da luta de seu povo, com um partido mais fortalecido.

 

As delegações internacionais foram recebidas nos acampamentos do MST, onde levamos a nossa solidariedade internacionalista à luta diária do movimento pela terra.

 

Em outro momento do Congresso surgiu a proposta de avançar na articulação dos partidos comunistas e forças revolucionárias no Cone Sul, tanto ações de solidariedade, quanto discussões sobre a nossa realidade.

 

Outros temas abordados no seminário internacional foram a atual situação da Europa, o crescimento da direita que demonstra seu perfil fascista, inclusive a UE, no plano de ilegalização do comunismo e da esquerda, atacando o movimento operário e popular, uma forte dispersão e divisão que dificulta a possibilidade de articulação contra a direita.


Um capítulo à parte foi a situação da Palestina, onde desenvolveu-se uma análise sobre a ação heróica de seu povo e os objetivos belicistas do império, que agora incluem a América Latina. Também discutiu-se a ofensiva imperialista na América Latina.


As delegações internacionais foram compostas, além do nosso Partido, pelos partidos comunistas de Cuba, Chile, Alemanha, Grécia, Peru, Paraguai, Bolívia, Venezuela e Líbano e do Partido dos Comunistas Mexicanos, Pólo de Renascimento Comunista na França, Partido Comunista dos Povos da Espanha. Também participaram a Frente Popular para a Libertação da Palestina, Frente Democrática para a Libertação da Palestina e o Movimento Camañista.


Traduzido por Dario da Silva

 

Original encontra-se em: http://www.pca.org.ar

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