A  greve dos trabalhadores em educação do Estado de Santa Catarina, no  auge, atingiu o incrível patamar de 90% das escolas estaduais paradas,  70% dos professores em greve, 15 mil participantes em uma única  assembleia e 60 dias de greve quando as mais otimistas expectativas  inicialmente não apostavam em mais de 15 dias de duração.A base, em todas as regionais,  foi quem iniciou e sustentou a greve. Quando a greve estava no seu  período crítico, os setores dirigentes ligados à CUT negociaram nos  bastidores com o Governo Estadual (certamente interesses eleitoreiros  estão implicados) e QUEBRARAM A UNIDADE DA CATEGORIA, RACHANDO A BASE E O  COMANDO DE GREVE, PROCURANDO IMPOR  O FIM DA GREVE. Porém a base levou a  greve adiante e foi para o enfrentamento contra o PLC 026 que retira e  flexibiliza direitos.
Os setores cutistas da direção (proporcional) do SINTE  (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina) em uníssono  tentam consolar a categoria prometendo deslocar o centro de gravidade  da luta para o parlamento, porém a base fez a leitura precisa da  realidade e repudiou abertamente a posição dos setores cutistas na  direção do sindicato.. O saldo político da greve é positivo para  categoria que demonstrou sua gigantesca força, porém, com a quebra da  unidade promovida pelos setores cutistas a categoria sai de “mãos  abanando” da greve o que produziu grande indignação com esta força  política e com o Governo do Estado, a ALESC, o poder Judiciário e o  Governo Federal.
Agora é preciso transformar esta experiência dolorosa em organização.
Fonte: http://unidadeclassista-sc.blogspot.com/2011/07/fim-da-grave-dos-trabalhadores-em.html

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